Aleluia

Acabou, ainda bem que já acabou. Talvez preferisse que esta encruzilhada de fios emocionais tivesse outro término, mas antes viver em paz com o mundo que em guerra com a própria consciência. E ainda mal saboreio o prazeroso gosto da liberdade no corpo e já estou prisioneiro de novo, de mim mesmo, e do mundo à minha volta. Tenho projectos, sonhos e vontades e finalmente tenho algum tempo para dedicar a isso e não é este peso que me arrasta para o fundo de mim mesmo que me deterá, apenas me tornará mais forte. Sinto-me novo, sinto-me outro e há coisas que definitivamente não valem metade do tempo que perdemos a pensar nelas.