3.2

Soube desde sempre
Que um dia tal iria suceder.
Mas esperei, numa vã esperança
Que para o lado da vida tombasse a balança
E ainda te visse a correr
Quando a porta se abrisse.
Oh, se antes visse,
O que toda a gente vê,
Mas recusa aceitar!
Quando as linhas da vida se lê,
E à ultima palavra se está a chegar,
Não nos iludamos com alguma sorte,
Porque a última palavra, da última linha é Morte!
E se assim me quedo por tua causa,
Como ficarei por alguém
Quando acontecer igual pausa?
Vou-me iludir de novo, é melhor, faz-me bem...