Teoria da Maçã

Parei um pouco. E parei para dar a conhecer aos meus leitores mais assíduos uma das maiores descobertas pessoais que fiz. A teoria da maçã.

Esta teoria desmistifica tudo o que há entre um homem e a relação que tem com uma mulher, fazendo uma analogia desta última com a maçã que cresce numa macieira (explicarei no fim porque não podem ser as do mercado) depois de 2 dias - "O que?!? 2 dias? O que é isso?" - também já explico, calma.

Teoria das maçãs

As mulheres são como as maçãs de uma macieira. As melhores, estão nas copas mais cerradas dessa árvore e as podres no chão.
Um rapaz, se tem fome desesperada, chegado a uma macieira não vai andar a trepar e a arranhar-se todo para comer uma maçã! Come a primeira que encontrar, seja ela com bicho, podre ou não. Já um rapaz, mais calmo e selecto, que nem é muito de andar a comer maçãs à toa, ou simplesmente tem a fome controlada, comerá apenas uma maçã que valha a pena. E aqui percebemos, que para comer uma maçã que valha a pena, é preciso muito, muito, muito trabalho! É preciso trepar, levar com as arranhadelas de alguns galhos, sujeitar-se a cair, etc.

E vocês dizem, "Ah, mas a bela da maçã no pico da sua madureza, cai!", e muito bem dito. Mas é aí que entra a regra dos dois dias. Há muitas maçãs bem boas, que todos gostaríamos de comer, bem acessíveis, ali no chão. Mas esta regra, a dos dois dias, dita que chegamos sempre tarde de mais! E essa maçã que era tão boa para mim, anda a ser comida por aquele idiota! Se tivesse vindo mais cedo...

E não podemos esquecer claro, as vezes em que procuramos apenas a sombra da macieira e, sem fome ou procura, nos cai uma maçã da cabeça! E costumam ser boas essas... Pelo menos aparentam.

Agora vamos ver. As maçãs do mercado entram nesta regra? Entram! Se não vejam, há quem vá ao mercado, pague, coma as maçãs e pronto!

P.S. - O "comer" a que vastas vezes me refiro na teoria acima descrita, não é, de todo, uma alusão ao "comer" que se emprega aquando alguém "curte" com outra pessoa. Este comer refere tanto namorar, como curtir, como casar. Este comer refere-se a uma relação.


Em paralelo com esta teoria existe a teoria dos pasteis de nata e dos palmiers. Mas essa não é da minha autoria, deixarei que o meu caro Bruno a exponha.

E em jeito de conclusão, deixo-vos uma citação interessante.
Quando explicava, à muitos anos (uns 6 ou 7 talvez), esta teoria a um amigo, ele responde-me:
"Para mim, só há a teoria dos morangos! Estão ali todas no chão, é apanhar a eito e comer!". Este rapaz tem critérios e padrões!

Fiquem bem e
Comam maçãs (literalmente) que faz bem!